Como chegar

O Aconcagua está localizado inteiramente na Argentina, ainda que seja muito perto da fronteira com o Chile e de sua capital Santiago, o acesso mais fácil e rápido por avião ainda é pela cidade de Mendoza na Argentina. Geralmente os vôos para lá saem do Brasil e vão para Buenos Aires, onde há muitas opções diárias até o destino final, sendo portanto um destino fácil de chegar por avião. Há companhias que voam de São Paulo a Santiago e de lá sobreveam os Andes para descer em Mendoza.

Não é recomendado voar até Santiago e de lá cruzar de ônibus, pois é uma viagem de quase 400 km. Apesar de lindo é muito demorada por conta das curvas na estrada e os trâmites burocráticos na fronteira. É imprescindível começar a expedição em Mendoza por conta da compra dos permissos para escalar a montanha que são feitos exclusivamente ali.

Depois de conseguir as permissões é preciso viajar 200 km subindo os Andes para chegar na entrada do parque em Puente del Inca. Como é um roteiro muito turístico há ônibus regulares e também vans de turismo que trabalham regularmente durante a temporada.

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Laguna de Horcones na entrada do Parque Provincial do Aconcagua.

Claro que também há a possibilidade de viagens terrestres, de carro ou de ônibus.

Quem gosta de fazer uma longa trip dirigindo, ir de carro pode ser muito divertido, no entanto é necessário estar atento com algumas regras para entrar entrar na Argentina com seu carro, como ter o carro em seu nome, ter o seguro “Carta Verde” entre outras. Neste artigo temos todas as informações necessárias para você viajar de carro pela Argentina e Chile.

Avião com destino a Santiago (CH)

Existe voo regular do Brasil para a capital Chilena. Como são muitos os voos, acaba sendo a opção bem em conta, principalmente se viajará sozinho. Uma vantagem de viajar até Santiago é o fato da cidade ser bonita e na volta termos a possibilidade de descansar em Viña del Mar, embora a maioria no final quer mesmo é ir para casa.

Ponte del Inca, a pequena vila na base do Aconcagua, fica à meio caminho de Mendoza, e vários ônibus regulares partem de Santiago àquela cidade, passando exatamente na base da montanha. Contudo, nem tudo são flores. Como o Permisso para a escalada do Aconcagua é cedido (estrategicamente) apenas em Mendoza, nem adianta parar antes. É preciso ir até a cidade Argentina para comprar a autorização para a escalada ou trekking na montanha. Por conta disso muitos preferem voar de Santiago até Mendoza, o que acaba não sendo tão estratégico, fazer duas aduanas, tramites burocráticos, dificuldades de embarcar com todos os pesados equipamentos nos aviões…

Avião com destino à Mendoza

O voo Brasil – Mendoza não é regular, ocorrendo em dias específicos da semana partindo de Guarulhos.  Uma solução é dividir em dois trechos, um para Buenos Aires, que possui ótimos preços no Brasil, e outro Buenos Aires – Mendoza, que também não é dos mais caros. Acaba sendo uma das melhores opções.

Ônibus com destino à Mendoza

Não há serviços de ônibus regulares de cidades brasileiras a Mendoza, apesar de ter para Santiago, o que te obrigará a voltar 400 km. A melhor opção é pegar um ônibus para Córdoba e de lá para Mendoza. Também é possível ir até Foz do Iguaçu, atravessar a fronteira e pegar um ônibus argentino das empresas “Singer” ou “Crucero del Norte” em Puerto Iguazu até Córdoba, pois é uma viagem longa e quanto mais conforto melhor. Os ônibus argentinos são daqueles de dois andares que além de terem mais conforto, servirem comida, ainda possibilitam uma viagem mais agradável para observar a paisagem. Não há ônibus direto de Puerto Iguazu até Mendoza, então é preciso ir para Córdoba, Posadas, Corrientes ou Santa Fé, que são grandes cidades no caminho. Não vale a pena ir até Buenos Aires de ônibus, pois não é caminho.

Carro com destino à Mendoza

Sem sombra de dúvidas, é a opção mais barata para quando se viaja em 2 ou mais pessoas. Sem dúvida, é uma viagem cansativa, mas compensa para quem tem tempo e curte viagens em automóveis. Saindo de São Paulo, são pelo menos 3 dias de viagem. A melhor rota é saindo do Brasil pelo Rio Grande do Sul, onde as estradas argentinas são em grande parte duplicadas.

A fronteira entre Barracão (PR) Dionísio Cerqueira (SC) e Bernardo de Yrigoyen é uma boa opção para quem parte de Curitiba, já que fica somente 500 km de lá. É uma fronteira pequena e seca, onde é possível transitar à pé livremente entre Brasil e Argentina. Ali há uma grande vantagem já que no lado argentino o seguro Carta Verde custa até 5 vezes mais barato que no Brasil, sendo possível contratar num posto de gasolina chamado “El Tigre”.

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Fronteira seca entre Barracão (PR) e Bernardo de Yrigoyen na Argentina, opção para quem vai de carro.

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